Já faz algum tempo que o termo IoT circula pelo mundo da TI, mas frequentemente nos deparamos com pessoas, que não são da área, e que não sabem o que isso significa. IoT vem do inglês Internet of Things ou Internet das Coisas. Mas, afinal, onde encontramos isso? São inúmeros dispositivos que possuem a capacidade de se conectar a Internet, além de computadores e smartphones. A Internet das Coisas está presente em casa, na empresa, na escola do seu filho, em shopings e até mesmo no buteco da esquina.
Alguns exemplos de aplicação em casa: roteadores wi-fi, televisões, geladeiras inteligentes, fechaduras eletrônicas, babá eletrônica, dispositivos de streaming (ex: Chromecast e outros), câmeras de vigilância e tablets. Nas empresas esta lista é parecida mas pode ser acrescida de outros componentes voltados a produção: sistema de câmeras de monitoramento remoto, monitoramento de chão de fábrica, sensores de manutenção em máquinas e equipamentos, sensores para manutenção de frota, etc.
Embora a IoT traga muita facilidade e produtividade, isso vem acompanhado de riscos, pois muito destes dispositivos não possuem recursos de segurança adequado e podem expor seus usuários. A Avast, fabricante de antivirus e outros produtos de cybersegurança, descobriu que 62,4% dos roteadores instalados no Brasil, são vulneráveis e 1 em cada 5 dispositivos inteligentes possuem brechas na segurança.
Com milhares de dispositivos apresentando falhas de segurança, espalhados pelo mundo, cibercriminosos aproveitam para criar uma gama enorme de problemas, como invasão de privacidade, roubo de dados e até mesmo terrorismo.
Conhecer melhor os dispositivos instalados, consultar sobre sua segurança, manter patchs de correção atualizados e escolher senhas fortes, podem ser algumas das medidas a serem tomadas para evitar problemas com este equipamentos.